Em 1819, observou que havia apenas três ruas na cidade: uma que
acompanhava a margem do rio e duas que seguiam da beira do rio para o interior.
Por essa época, as casas eram construídas sempre
afastadas umas das outras. Eram de taipas e cobertas com folhas de palmeiras,
havendo enormes quintais com fruteiras e criação de animais.
As ruas eram cobertas de capim
e ladeadas de mangueiras que davam um aspecto romântico e tranqüilo à
cidadezinha. Durante este período, a melhor descrição da cidade de Tefé, está
contida no texto do Pe. Valêncio de Alencar , escrito na revista “O
Missionário”. Veja:
“O azul diáfano do céu, o vento macio da
campina, o branco das fachadas, o vermelho carunchento dos telhados, a alvura
deslumbrante das praias e as fulgurações das águas da baía, suavemente
encrespadas pela brisa da lago”.
Essa descrição é o retrato
de uma época em que a natureza predominava na paisagem de Tefé. As poucas casas
mal alinhadas entre a campinas verdes, eram apenas um complemento da paisagem.
A presença do homem civilizado ainda era insignificante para alterar a região
que antes pertencera aos povos indígenas.
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