segunda-feira, 10 de outubro de 2016

EVOLUÇÃO DA CIDADE DE TEFÉ



Em 1819, observou que havia apenas três ruas na cidade: uma que acompanhava a margem do rio e duas que seguiam da beira do rio para o interior.
               Por  essa época, as casas eram construídas sempre afastadas umas das outras. Eram de taipas e cobertas com folhas de palmeiras, havendo enormes quintais com fruteiras e criação de animais.
                As ruas eram cobertas de capim e ladeadas de mangueiras que davam um aspecto romântico e tranqüilo à cidadezinha. Durante este período, a melhor descrição da cidade de Tefé, está contida no texto do Pe. Valêncio de Alencar , escrito na revista “O Missionário”. Veja:
                 “O  azul diáfano do céu, o vento macio da campina, o branco das fachadas, o vermelho carunchento dos telhados, a alvura deslumbrante das praias e as fulgurações das águas da baía, suavemente encrespadas pela brisa da lago”.
                   Essa descrição é o retrato de uma época em que a natureza predominava na paisagem de Tefé. As poucas casas mal alinhadas entre a campinas verdes, eram apenas um complemento da paisagem. A presença do homem civilizado ainda era insignificante para alterar a região que antes pertencera aos povos indígenas.
                                


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