Praça Tulio Azevedo - hoje ela esta reformada |
A aldeia de
Tefé foi fundada no final do século XVII pelo padre jesuíta Samuel Fritz. As
origens do Município de Tefé estão ligadas às constantes lutas entre as duas
coroas – Portugal e Espanha -, através do Tratado de Tordesilhas, que dividiu o
Brasil em duas partes.
O conflito entre portugueses e espanhóis levou a uma separação na
chamada América Portuguesa, devido a grande extensão da área parte norte. As
regiões norte-nordeste foram subdivididas em capitanias. Esta
divisão determinava a expulsão dos espanhóis do território português; a
elevação à vila e lugar, das aldeias fundadas pelos jesuítas; a denominação e a
nomeação de um diretor para cada vila e de um administrador para cada lugar.
Localizada em
território português, a aldeia de Tefé foi elevada à categoria de Vila, em
1759, com a denominação de Ega. Os tratados subseqüentes (Madri, 1750, e Santo
Idelfonso, 1777) não resolveram as questões territoriais do norte do Brasil e
em 1855 a
Vila de Ega tornou-se sede da Comarca do Solimões, com uma área de cerca de 500.000 km.
Dada a grande
extensão de terras do município, dele foram desmembradas algumas vilas, dando
origem posteriormente a novos municípios; São Paulo de Olivença (1891);
Eirunepé (1894); Carauarí (1911); Jutaí, Maraã e Juruá (1955); Alvarães e
Uarini (1981).
Em 15 de junho
de 1855, criou-se a cidade de Tefé, através da Lei Provincial n° 44.
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