terça-feira, 11 de outubro de 2016

A RELIGIÃO NA CIDADE DE TEFÉ


Religião: é a crença numa força sobrenatural considerada como criadora do universo. O homem acredita nessa força e procura entrar em contato com ela através da crença e dos rituais. A missa católica e o culto evangélico são formas de rituais.

A religião católica: cultua a Santíssima Trindade, Virgem Maria e os Santos. A sede central da Igreja Católica está no Vaticano em Roma. O Papa representa o chefe espiritual dessa igreja.
Protestantismo: religião cristã que tem a bíblia como principal fonte de fé.
Judaísmo: religião que segue o Antigo Testamento.
Umbandismo: embora não seja considerada uma religião autêntica, possui os seus ritos e divindades.

Religiões que se destacam em nosso município

- Religião Católica: a Igreja Católica está ligada a História do município tefeense. Foram os padres que deram início à colonização fundando as Missões e realizando o trabalho de catequese entre os índios.
Além disso, criaram escolas e influenciaram na formação cultural da população.
Atualmente, além da assistência espiritual, a Igreja Católica mantém várias obras sociais e comunitárias.
- Religião Protestante: as que mais se sobressaem no município são:
* A Igreja Cristã Evangélica;
* A Igreja Pentecostal.

Essas igrejas desenvolvem além do trabalho religioso, ações sociais e educacionais, como viagens evangélicas e assistenciais ao interior do município.

As festas religiosas de Tefé:

A festa de Santa Tereza D’Ávila – Santa Teresa D’Ávila é a padroeira do Município de Tefé. Sua festa acontece tradicionalmente no período de 5 a 15 de Outubro. Realiza-se um grandioso arraial na praça da matriz, onde são armadas inúmeras barracas com vendas de variados produtos, jogos e guloseimas.
A festa termina com a procissão da Santa Teresa percorrendo as principais ruas da cidade.
Pessoas vindas das mais diversas localidades rurais e até mesmo da capital acompanham a procissão com a mais fervorosa Fé. Os pagadores de promessas também se fazem presentes.
A procissão de Santa Teresa é a maior concentração popular do município.

 Outras festas religiosas:

  • A festa de Corpus Christi – A população ornamenta as principais ruas da cidade por onde a procissão deve passar.
    O calçamento é atapetado com serragem formando desenhos eucarísticos.

  • A peregrinação de Nossa Senhora de Fátima – A imagem da Santa  passa de casa em casa, onde os altares são armados com significante beleza. Quando andor da Santa chega numa determinada casa, realiza-se a novena com as tradicionais ladainhas.

  • As festas religiosas na zona rural:
Festejam-se: o Divino Espírito Santo, São Sebastião, Santo Antônio, São Tomé e outros.

Durante as festas, ocorre a colocação de um mastro ornamentado com frutas. É uma homenagem dirigida ao Santo para que ele proteja a agricultura.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

EVOLUÇÃO DA CIDADE DE TEFÉ



Em 1819, observou que havia apenas três ruas na cidade: uma que acompanhava a margem do rio e duas que seguiam da beira do rio para o interior.
               Por  essa época, as casas eram construídas sempre afastadas umas das outras. Eram de taipas e cobertas com folhas de palmeiras, havendo enormes quintais com fruteiras e criação de animais.
                As ruas eram cobertas de capim e ladeadas de mangueiras que davam um aspecto romântico e tranqüilo à cidadezinha. Durante este período, a melhor descrição da cidade de Tefé, está contida no texto do Pe. Valêncio de Alencar , escrito na revista “O Missionário”. Veja:
                 “O  azul diáfano do céu, o vento macio da campina, o branco das fachadas, o vermelho carunchento dos telhados, a alvura deslumbrante das praias e as fulgurações das águas da baía, suavemente encrespadas pela brisa da lago”.
                   Essa descrição é o retrato de uma época em que a natureza predominava na paisagem de Tefé. As poucas casas mal alinhadas entre a campinas verdes, eram apenas um complemento da paisagem. A presença do homem civilizado ainda era insignificante para alterar a região que antes pertencera aos povos indígenas.
                                


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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

CLIMA



 
O clima é quente e úmido. Há apenas duas estações, o verão, considerada a estação seca e o inverno, considerada estação chuvosa.



 A estação seca vai de julho a outubro, período da vazante dos rios e aparecimento das praias, também período para roçagem e plantios agrícolas. A estação chuvosa vai de fevereiro até junho, é o período da enchente, próprio para colheita da juta, extração de madeira e outras colheitas na várzea.



O período de novembro a janeiro é um período indefinido, de chuvas esparsas e sol ás vezes muito quente. É época da colheita do arroz, juta/malva e castanha.
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ASPECTOS DEMOGRAFICOS


Localização da Cidade Tefé

 
 O município de Tefé localiza-se à margem esquerda do Lago de Tefé. Dista da capital do estado 516 km, em linha reta e 663 km, por via fluvial. Possui uma área total de 22.904 km² que representa 1,47% da área total do estado do Amazonas/Brasil.
Coordenada Geográfica:
- Latitude sul 3° 21’ 27’
- Longitude VW Gr 64º 40’ 21’
- Altitudes: encontra-se a 47 metros acima do nível do mar
- Limites Geográficos:

O Município de Tefé Estado do Amazonas limita-se ao Norte com os Municípios de Alvarães/AM e Marãa/AM, ao Sul com Município de Tapauá/AM a Oeste com o Município de Carauari/AM e a Leste com o Município de Coari/AM. 
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Aspectos Historicos




Praça Tulio Azevedo - hoje ela esta reformada

 A aldeia de Tefé foi fundada no final do século XVII pelo padre jesuíta Samuel Fritz. As origens do Município de Tefé estão ligadas às constantes lutas entre as duas coroas – Portugal e Espanha -, através do Tratado de Tordesilhas, que dividiu o Brasil em duas partes.
O conflito entre portugueses e espanhóis levou a uma separação na chamada América Portuguesa, devido a grande extensão da área parte norte. As regiões norte-nordeste foram subdivididas em capitanias. Esta divisão determinava a expulsão dos espanhóis do território português; a elevação à vila e lugar, das aldeias fundadas pelos jesuítas; a denominação e a nomeação de um diretor para cada vila e de um administrador para cada lugar.
Localizada em território português, a aldeia de Tefé foi elevada à categoria de Vila, em 1759, com a denominação de Ega. Os tratados subseqüentes (Madri, 1750, e Santo Idelfonso, 1777) não resolveram as questões territoriais do norte do Brasil e em 1855 a Vila de Ega tornou-se sede da Comarca do Solimões, com uma área de cerca de 500.000 km.

Dada a grande extensão de terras do município, dele foram desmembradas algumas vilas, dando origem posteriormente a novos municípios; São Paulo de Olivença (1891); Eirunepé (1894); Carauarí (1911); Jutaí, Maraã e Juruá (1955); Alvarães e Uarini (1981).
Em 15 de junho de 1855, criou-se a cidade de Tefé, através da Lei Provincial n° 44.

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